Com os números de casos do diabetes crescendo a cada ano, é preciso conscientizar a população sobre os riscos da doença. Por isso, foi instituído, desde 1991, o Dia Mundial do Diabetes, comemorado no dia 14 de novembro. Entre 2006 e 2016, o número de pessoas que dizem saber do diagnóstico de diabetes passou de 5,5% para 8,9%, um aumento superior a 61%. As mulheres lideram o ranking com 9,9% contra 7,8% dos homens, segundo dados do Ministério da Saúde.
Para a médica nutróloga Vanessa Miramoto, a população precisa se conscientizar que hábitos saudáveis podem combater a doença. “A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, mantendo uma alimentação saudável e evitando consumo de álcool, tabaco e outras drogas”, afirma.
Em 2015, a Federação Internacional de Diabetes (IDF) estimou que 8,8% da população mundial, com 20 a 79 anos de idade (415 milhões de pessoas), vivia com diabetes. Se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com a doença foi projetado para ser superior a 642 milhões em 2040.
“O aumento do diabetes está associado a diversos fatores, como: rápida urbanização, transição epidemiológica, transição nutricional, maior frequência do sedentarismo e excesso de peso entre a população, crescimento e envelhecimento populacional e, também, à maior sobrevida dos indivíduos com diabetes”, comenta a nutróloga.
O diabetes é uma doença causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue. Existem dois tipos da doença, tanto o tipo 1 e 2 podem ter complicações semelhantes e, se não tratado corretamente, o tipo 2 pode evoluir para o tipo 1.
No tipo 1, é uma doença crônica não transmissível, hereditária, que concentra entre 5% e 10% do total de diabéticos no Brasil. O diabetes tipo 2 ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa do diabetes tipo 2 está diretamente relacionado ao sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados.
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